Uma comissão formada pelos vereadores Fabiano Ramalho (presidente), Nelson Anacleto, Paulo da Costa e Marcone Sampaio dirigiu-se à sede do Banco do Brasil, em Lagoa Seca, nesta segunda-feira (10), para levar um requerimento que solicita a reativação da agência PagFácil no município.

O texto do requerimento – aprovado pelos parlamentares em sessão extraordinária na última sexta-feira – diz ainda que, caso não haja possibilidade de reabertura da agência, o banco pelo menos ofereça uma sucursal com todos os serviços possíveis, tendo em vista a alta demanda existente na cidade.

O impasse começou semana passada, quando lagoassequenses tiveram a infeliz notícia de que o PagFácil encerraria as suas atividades em Lagoa Seca. Dentre os dilemas que surgiram, está a quebra de contrato do Banco do Brasil com a Multifácil arrecadações, empresa que faz a ponte entre as partes. O estabelecimento já funcionava na cidade há 19 anos.

Os parlamentares conversaram com os dirigentes do banco, apresentando uma insatisfação com o ocorrido e cobrando uma solução para o fato. O requerimento também foi protocolado e seguirá para a avaliação da superintendência do Banco do Brasil, informou a gerência.

A gerência comentou ainda acerca da possibilidade do “PAA” [significado de Posto Avançado de Atendimento], nome que se dá a uma agência do banco em determinado local, receber novamente a instalação de caixas eletrônicos, que possam operar com saques e depósitos. De acordo com a instituição, houve um atraso na logística devido à pandemia de Covid-19, embora haja quase uma certeza dessa implementação na cidade.

A saga de encontrar uma ajuda que evite o fechamento do PagFácil tem rendido grandes esperanças aos vereadores e, especialmente, aos lagoassequenses, que já sentem na pele os desdobramentos desta crise. O comércio municipal também sofrerá os impactos, podendo deixar de receber um giro de R$ 1,5 milhão por mês – valor que assemelha-se só aos saques feitos pela população. A informação foi repassada pelo próprio dono do PagFácil, Ronildo de Medeiros.

(Assessoria de Comunicação/CMLS)