Em uma apresentação feita por slides na sessão ordinária desta terça-feira, onde comandou uma prestação de contas das ações desenvolvidas pela Defesa Civil, George Neemias Rufino começou explicando o que faz a instituição. Segundo ele, a Defesa Civil “é o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas destinadas a evitar ou minimizar os desastres naturais e os incidentes tecnológicos, preservar a moral da população e restabelecer a normalidade social.”

O conceito, portanto, parece se aplicar perfeitamente ao seu trabalho, que está alicerçado no acompanhamento nas áreas de risco, que, de acordo com o coordenador, atinge quatro localidades na zona urbana (bairros Monte Alegre, São José, Anacleto e Centro), sem contar algumas áreas da zona rural.

Conforme a Defesa Civil, é preciso que existam mais mecanismos de proteção aos habitantes desses setores, como por exemplo a construção de muros de arrimo ao redor das casas, o que evitaria os deslizes de barreiras sobre regiões habitadas.

Rufino elogiou, apesar disso, o compromisso do prefeito em estar preocupado com tais demandas e o diálogo existente para tratar dos problemas relacionados à infraestrutura e aos estragos deixados pela chuva.

A sua atuação na sessão também trouxe alguns dados positivos, como as várias mudas de árvores já distribuídas ao redor da cidade e nas escolas municipais, um incentivo dado aos alunos diante do cuidado e respeito à natureza.

Outra estatística que tem transformado vidas é oriunda da parceria da Defesa Civil com o Exército. George disse que, de 2017 até agora, a Operação Pipa já levou água potável a mais de 56 comunidades de Lagoa Seca, o que soma aproximadamente 5 mil pessoas atendidas. São cerca de 21 abastecimentos todos os dias, disse.

ASCOM

Coordenador da Defesa Civil apresenta relatório com balanço das atividades desenvolvidas em Lagoa Seca; Imagem: Assessoria